We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.

rijeza

by borra-botas

/
  • Streaming + Download

    Includes high-quality download in MP3, FLAC and more. Paying supporters also get unlimited streaming via the free Bandcamp app.
    Purchasable with gift card

      name your price

     

  • .
    Cassette + Digital Album

    C46
    Pro-dubbed
    (Cover Artwork with all lyrics on silk coated paper 170gsm)

    Includes unlimited streaming of rijeza via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.

    Sold Out

1.
06:07
2.
lenha 05:55
Defronte à candeia e eu levo na floresta do ensejo come meio deita fora o número grosseiro d´alvuras criaturas espécies de coisas animadas sem vaga com copas ramos e pés dores até sem asas não piam não dão ao pião só abrem a porta ao desejo desnutrido fogo carraça terreno parte do desejo parte da tua maneira da tua cegueira da lenha dos teus olhos do fogo que me fala perto coisa do deserto a lenha dos teus olhos a lenha dos teus olhos é a sobra do que resta do que resta do que fica do que tenho é a lenha dos teus olhos é a lenha dos teus olhos que eu queimo é a lenha dos teus olhos é a lenha dos teus olhos que eu corto é a lenha dos teus olhos a lenha dos teus olhos que eu corto é a lenha dos teus olhos a lenha dos teus olhos que eu queimo é a lenha dos teus olhos é a lenha dos teus olhos que fátuo a lenha dos teus olhos a lenha dos teus olhos é a coisa que fica para sempre a lenha dos teus olhos a lenha dos teus olhos é a coisa que fica para sempre
3.
trôto 04:28
deixo ao lado desnudo o corpo diarreio o soro piso no engodo corro atrás de ti vens me cheirar vou até ali vens a chegar deixo-te escapar para te ir buscar mas esbarro em líquido fecal É à mangueira que me limpam Enquanto decido não mais voltar borra te bortate enxotate deixa te estar ja vais à faca a gemer mal degolado és amigo dos da cidade companhia omnipresente do campo e comes tudo tudo tudo se me deixo ficar seria a morte planeada em sonhos de juba celular espirra respira burgesso a resfolegar daqui de baixo se vê o mundo daqui sempre se cheira mal envolto em mimo quente restos da mulher de avental Avante o camaradismo Não sou da quinta animal Não roubo aos inocentes Não me considero normal deixo ao lado desnudo o corpo diarreio o soro piso no engodo
4.
cabernais 05:26
quando vives no buraco o buraco ganha luz tira os bolinhos do saco mistura com o teu pus tudo cheira a maresia menos eu, porra, já minto quer se chore quer se ria rega bem com mel e absinto a figueira no inverno sonha figos infernais bota umami eterno coentro dos cabernais gangrenei umas raivotas com gaivotas e sabao acompanha com bolota corta o fel com meio limao vivo ao relento do pranto é melhor do que ao relento ah carai comemos tanto vamos resistir ao tempo busca caldo cor de frango que é o que dá sabor com os pés das cerejas faz-se o chá do alvor Amarra os pés no chão oferece comida ao cão senta ao sol do nino rega bem com mel e absinto E com dois confortos juntos abolidos de sebenta bota no sansadurninho de caldinho a caldinho Cala-te já portanto Fala pouco e cospe breve pois não penses que és jumento deixado de ser imberbe Mas dá os bolinhos porra são esses que tu conheces siga com deslizes breves rega bem com mel e absinto Puxa fora saca dentro deixa vir o alimento ah carai, comemos tanto vamos resistir ao tempo
5.
causa 05:00
Senhores tricotados de penhores assombram se ao beijo desmembram-se em queijo com um só ensejo que é nao ter bolor Senhores com lapsos de memória com chá de chicoria a que chamam café Senhores deixem os estertores há coisas de sorte coisas absurdas a que uns chamam viver Senhores da causa e das dores da coisa que causa A causa que é a da dor Senhores possessos inventores larguem o louvor que vos traz pela trela imagem de bestas que usam auréola Senhores a causa é a dor a dor que causa a coisa que causa a dor Senhores que causam a dor que casa a causa com a causa que é a da dor Senhores a causa é a dor Da dor que causa a coisa que causa a dor Senhores a dor é a causa e a causa é a dor oh dor Senhores nao há outra coisa que causa outra coisa que não a causa que causa a dor
6.
bicário 03:00
Vejo-me à noite em estrada acima sujo de desejo e consciência limpa avanço como neblina arranco a minha própria espinha chuto ervas daninhas confundo pedra com tetina amanho corações antigos desembaraço abortos findos procuro lua no candeeiro amarela como a tinha desenrolo carnes vivas trinco vinagreiras lícitas acordo de repente procuro o meu demente Sopro vidro imaginário como o mário contrario rabisco ambições antigas como a cona da tua prima eu páro, escuto e olho e só vejo matreirice continuo a andar ao vento já com olho pró sabujo
7.
escaravelho 05:54
Escaravelho bordelho malífice adueiro covas pés na areia em ritmo pederneiro alivias o teu dom no ouvido do ausente alheio constróis a casa de dejecto do teu inimigo parceiro sobes ao sol a escada do teu rasto fugaz continuas a comer aquilo que nem te satisfaz escavas ninho quente com as patas somente usas a boca guerreiro com nutriente cagueiro És humilde e tractorista símbolo do anarquista sabes de tudo o que tens que é mais que ter bens arranjas carros durante o dia consomes escarros por folia assumes o teu degredo e passas por cima do meu dedo és o animal preto de simplicidade orquestral aceita este meu instinto singelo rap banal Escaravelho longínquo guerreiro da pradaria que trabalha na padaria
8.
família 06:32
De entremeio está este inferno cheio do que se fala eu nao sei a luz do sol desaparece na janela do desfoque de um ecrã e de um desejo de mais um ensejo pago a cartão pela namorada que se vende na data com promocão sem descricão com vontade de dar a alguém aquilo que só tens porque queres ali porque se não quiseres o outro já tinha e se deixares ficas tu na linha diz la porque é que carregas desta cruz tão inimiga invenção da tua cabeça tolinha eu há coisas e tal que a vida é uma merda vou lá devolver que isto já não tem emenda não tenho mais pra dar quero toda a prateleira este aqui porque não bora ir à bancarrota Deixa me que te diga o coiso do oiso o osso do sono o mor do morto o raio do congo o salário do rebordo o enfadonho do medonho o calibrar do engodo o xpto do baloiço o gingar da foice e aqui me tens deambulante terreno de contacto gravado balbúcio do prado sustido ao teu lado a dois dedos do orifício que é o teu gelado mais um amigo pelado mais um amigo pelado De entremeio está este inferno cheio do que se fala eu nao sei a luz do sol desaparece na janela do desfoque de um ecrã e de um desejo de mais um bocejo pago a cartão pela namorada que se vende na data com promoção sem descrição com vontade de dar a alguém aquilo que só tens porque queres ali porque se não quiseres o outro já tinha e se deixares ficas tu na linha diz lá porque é que carregas desta cruz tão inimiga invenção da tua cabeça tolinha e eu há coisas e tal que a vida é uma merda vou lá devolver que isto já não tem emenda não tenho mais pra dar quero toda a prateleira este aqui porque não bora ir à bancarrota porque quando se faz é pra se fazer bem que senão não dura isto aqui é para mim… … e para a família … isto aqui é para mim… … e para a família
9.
banana 01:57

about

OTA001

credits

released April 1, 2016

license

all rights reserved

tags

about

OTA Portugal

editora/arquivo de cassetes.

cassette label/archive.

contact / help

Contact OTA

Streaming and
Download help

Redeem code

Report this album or account

If you like rijeza, you may also like: